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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

tempestade solar


                                                               

RIO – Uma tempestade solar de grandes proporções atingiu a Terra no início da tarde desta terça-feira. A nuvem de partículas carregadas é resultado de uma erupção registrada na superfície da estrela na noite do último domingo.
A erupção solar de anteontem foi classificada como de intensidade M8,7, pouco abaixo das do tipo X, as mais fortes. Ela lançou um fluxo de prótons energizados em alta velocidade que rumou para Terra a até 2 mil quilômetros por segundo. De acordo com nova medição do clima espacial da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (NOAA), a ejeção de massa coronal associada à erupção está provocando uma tempestade geomagnética de nível S3 em sua escala, a mais forte desde 2003, mas ainda assim considerada apenas moderada.
A tempestade se segue a um dos mais longos e fracos períodos de atividade do Sol dos últimos ciclos, dando uma prévia do que pode-se esperar no próximo ciclo de atividade máxima da estrela, entre 2012 e 2013. Embora seja uma preocupação principalmente para os satélites e astronautas em órbita da Terra, a tempestade também pode afetar as comunicações de aeronaves voando próximas dos polos e redes elétricas de alta tensão - um surto de energia já foi relatado na Suécia -, além de provocar belas auroras boreais e austrais, que poderão ser vistas ainda a latitudes menores que o comum. Seus efeitos deverão ser observados pelo menos até esta quarta-feira.
Apesar disso, os seis astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) não tiveram que tomar medidas adicionais para se protegerem do fluxo de partículas e estão bem, informou a Agência Espacial Europeia (ESA). Mesmo sendo a maior dos últimos anos, a tempestade ainda está longe das intensidades máximas frequentemente geradas nos picos de atividade dos ciclos do Sol.
- Vamos observar mais tempestades como essa ou até maiores a medida que nos aproximamos do máximo de atividade solar – comentou Michael Hesse, chefe do setor de heliofísica do Centro de Voo Espacial Goddard, da Nasa.


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